quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Igreja no Facebook Reúne 40 Mil Pessoas em “Culto Virtual”.


Roberto Falbo
A Liberty University realizou o primeiro culto do que está sendo chamado de “Igreja no Facebook”. Um número estimado de 40.000 pessoas participou do culto virtual, incluindo um soldado americano que está no Afeganistão e missionários em Uganda.
O culto, que foi criado para os estudantes da universidade cristã Liberty University, permitiu que todos os participantes que acompanhavam on-line pudessem comentar o que estava acontecendo e interagir através da página da universidade no Facebook.
A Igreja no Facebook aconteceu numa quarta-feira, em um período normalmente reservado para o culto que muitos alunos participam na Igreja Batista Thomas Road, próxima ao campus. A partir de um conflito de agenda e a impossibilidade de ir à igreja (que teria um evento especial naquela data), os alunos decidiram usar a oportunidade para levar a igreja até a comunidade através das redes sociais.
O vice-presidente de projetos executivos da Liberty, pastor Johnnie Moore, disse que essa primeira experiência serviu como teste para outros cultos regulares que serão realizados on-line durante a primavera. O primeiro culto foi transmitido do Estádio Williams, com um público de 200 estudantes selecionados aleatoriamente. O grupo de louvor Campus ministrou a adoração e o pastor Clayton King entregou a mensagem.
“O que tornou essa iniciativa única é que pudemos alcançar os alunos do curso a distancia e também os que moram aqui. Eles puderam interagir, já que a grande maioria não se conhece e participa apenas de pequenos grupos”, disse Moore. Entre os participantes do culto incluem-se alunos e ex-alunos que estavam em lugares como Afeganistão e Uganda.
“A Igreja no Facebook” é uma das muitas maneiras que a Universidade está tentando usar como recurso para servir aos que fazem seus cursos online. No ano passado o total passava de 61 mil.
“O que é o Facebook, afinal? É uma comunidade. O que é a igreja, afinal? É uma comunidade. Para nós, pensar numa igreja pelo Facebook não é algo inovador. É intuitivo”, escreveu Moore em seu blog.
O pastor comemora o sucesso da primeira experiência e explicou a iniciativa assim “Decidimos fazer um santuário dentro da rede social que já faz parte de nossa vida diária. Vamos convidar os nossos colegas para ficarem em seus dormitórios e apartamentos, reunirem-se com seus amigos na frente de um computador, e cultuar conosco.
É como uma congregação que está em centenas de lugares diferentes ao mesmo tempo. Afinal de contas, o apóstolo Paulo e os primeiros cristãos fizeram de sua meta ir onde as pessoas estão.
No século 21 elas estão no Facebook. São mais de 800 milhões de usuários… Afinal, somos a primeira geração digital nativa. Muitos de nós crescemos com a mamadeira na boca e o teclado no colo. Aprendemos o alfabeto através de programas de computador e pensando que o Google é a nossa biblioteca pessoal.
Todos nós já fizemos amizades através do clique de um mouse… Igreja e Facebook são lugares onde compartilhamos sobre a vida juntos, aprendemos mais uns sobre os outros, encorajamos uns aos outros, rimos juntos e vivemos nossas vidas em um tipo de harmonia. O Facebook pode ser um lugar de encontro com Deus e com os outros.
Pode ser um lugar onde ensinamos e aconselhamos, partilhamos experiências, e prestamos culto. Como Paulo disse aos coríntios, devemos fazer tudo para a glória de Deus”.

Agora veja essa:

A maior rede social do Mundo Facebok, já causou cerca de 28 milhões de divórcios, segundo um estudo realizado por advogados britânicos.
O Facebook está a ser responsabilizado pelo aumento do número de divórcios na Grã-Bretanha devido a conversas ‘paralelas’ que os utilizadores têm com os seus contactos.
O fenómeno já está, inclusive, a ser estudado por especialista que pretendem investigar o efeito das redes sociais na vida das pessoas, nomeadamente o Facebook.
Segundo um estudo realizado por um grupo de advogados britânicos, «mais de 20 por cento dos pedidos de divórcio fazem referência à rede social».
“A razão mais apontada é a proliferação de conversas inadequados, de teor sexual, com pessoas com quem os utilizadores não as deveriam ter”, disse Mark Keenan, director-geral do Divórcio-Online.

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