segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Eutanásia? Não! Estudo revela sinais de consciência em pacientes vegetativos

The New York Times

Pesquisadores tinham detectado atividades cerebrais responsivas e significativas nesse tipo de paciente por meio de ressonância magnética. Mas o novo estudo, da revista The Lancet, é o primeiro a demonstrar que sinais claros de conhecimento consciente podem ser detectados por um aparelho de eletroencefalograma (EEG). Estima-se que 25 mil americanos com danos cerebrais vivem em estado vegetativo.

“Não se deve introduzir algo assim na prática clínica rotineira até que testes mais amplos em várias clínicas confirmem seu valor”, disse Joseph Giacino, diretor de neuropsicologia de reabilitação no Hospital Spaulding. “Mas parece que há não apenas um pouco, mas muita consciência” em pacientes considerados não responsivos, completou.

Os esforços para estabelecer se um paciente tem consciência são angustiantes para os parentes. O caso de Terri Schiavo(foto) uma mulher da Flórida que se tornou não responsiva após uma parada cardíaca e foi privada de suporte vital em 2005, tornou-se um caso controverso. Médicos dizem que é improvável que o teste de EEG teria mudado o diagnóstico no seu caso.

A equipe da pesquisa, chefiada por Damian Cruse e Adrian Owen da Universidade de Ontário Ocidental, deu instruções simples a 16 pessoas em estado vegetativo: toda vez que ouvir um bip, imagine-se fechando a mão direita. Os sujeitos receberam essa tarefa e outra – se ouvir um bip, mexa os dedos dos pés – e foram submetidos a 200 repetições.

Em pessoas saudáveis que executaram essas instruções, o EEG captou um padrão claro no córtex pré-motor; o sinal elétrico associado à mão foi distinto do sinal associado aos dedos do pé. Os cérebros das três pessoas “vegetativas” tiveram o mesmo resultado. “Isso é cerca de 20% do grupo de pacientes produzindo respostas idênticas às de voluntários saudáveis”, disse Owen. “Acho que isso é um forte sinal de nossa incapacidade de diagnosticar corretamente pessoas em estado vegetativo.

Jornada para a masculinidade: ex-transexual conta seu testemunho de superação

 

Peter Baklinski

Walt Heyer era um menininho crescendo na Califórnia em meados da década 1940, interessado em cowboys, carros e violões quando certo dia, a avó dele teve a imaginação estranha de que ele queria ser uma menina. Ela ingenuamente lhe fez um vestido roxo de baile, com fita de enfeite, que ele costumava usar quando a visitava.
De acordo com Walt, usar aquele vestido roxo com fita de enfeite desencadeou algo que o colocou numa longa trajetória de 35 anos que o levou a um vale escuro de “tormento, desilusão, mágoas e tristezas”. Sua confusão com sua identidade sexual o levou ao alcoolismo, vício de drogas e tentativa de suicídio.No fim, Walt recorreria à “cirurgia de mudança de sexo” com vaginoplastia para fazê-lo se parecer como uma mulher, algo que ele veio a lamentar profundamente e que ele agora aconselha indivíduos com confusão sexual a evitar. “Ele (Deus) havia me criado como homem, do jeito que eu era, e nenhuma faca iria jamais mudar isso”, Walt disse para LifeSiteNews.com numa recente entrevista.

Envergonhado de Ser Homem

Em seu livro de 2006, “Trading my Sorrows” (Negociando minhas Tristezas), Walt relata que o vestido roxo foi apenas a primeira de muitas influências em sua vida que fizeram com que ele sentisse vergonha de ser homem. Houve o abuso sexual que ele sofreu nas mãos de seu tio que ele diz que fez com que ele sentisse vergonha de seus órgãos sexuais.
Havia a austera disciplina de seu pai — praticamente indistinguível de abuso físico, diz ele — que fez com que ele se sentisse incapaz de ser o menino que seu pai queria que ele fosse.Walt se lembra de nunca se sentir bem o suficiente para seus pais, nunca conseguir agradar a eles e nunca receber os elogios que ele muito desejava.“O que eu desesperadamente queria era elogios dos meus pais pelas coisas que eu fazia muito bem, e encontrar meu próprio lugar ideal onde eu pudesse me expressar, desenvolver meus talentos e fazer algo de que eu gostasse”, explicou Walt em seu livro.
O menininho que não tinha nenhuma autoestima começou a desprezar a si e a seu corpo. Walt começou a se consolar se vestindo como menina e guardando esse segredo de seus pais. Vestir-se como uma menina se tornou seu esconderijo onde ele se sentia a salvo da disciplina e conflitos dolorosos que seu pai e mãe lhe davam.

A Mulher Tirana Interior

Quando passou pela adolescência, Walt diz que a menina que estava dentro de sua cabeça foi ficando mais forte e exigia mais de seu tempo. Apesar do fato de que Walt adorava carros que chamavam a atenção e namorou mocinhas atraentes no colegial, não importava quanto ele se esforçasse, ele não conseguia expulsar a obsessão de se tornar uma mulher. Depois da escola secundária, Walt saiu da casa de seus pais e foi morar em sua própria casa, de modo que ele pudesse usar roupas de mulher na privacidade de seu próprio lar. Nessa altura, ele havia amontoado muitas roupas femininas, mas ainda sentia uma vergonha profunda de seu hábito secreto.Walt acabou se casando, ficou rico e a partir de todas as aparências exteriores, estava vivendo o sonho americano. Ele continuava suas contínuas escapadas para o mundo de seu segredo de mulher.
Walt diz que estava vivendo três vidas diferentes de “homem de negócios bem-sucedido e beberrão, o quadro perfeito de um pai e marido amoroso e um travesti mulherzinha”. Contudo, por dentro, Walt estava experimentando desastre e desilusão. Tudo na vida dele começou a desmoronar.
Ele recorreu ao álcool como um mecanismo para lidar com seus problemas, mas isso só aumentou seu desejo de se tornar uma mulher. Ele diz que permitiu que a menina que estava dentro de sua cabeça se expressasse mais e mais à medida que ele desesperadamente tentava agarrar momentos de alívio do furioso mar de sofrimento e tristeza que estava sua vida.No fim, Walt colocou todas as suas esperanças na cirurgia de sexo como a solução que faria seu sofrimento desaparecer permanentemente.

A Cirurgia

Primeiro, vieram os grandes peitos, implantados pela cirurgia plástica. Então, veio o procedimento que Walt mais lamenta, a transformação cirúrgica de seu órgão reprodutor masculino para a aparência de um órgão reprodutor feminino.
Walt havia esperado que o procedimento aliviasse sua “debilitante angústia psicológica” e fizesse cessar, uma vez por todas, o conflito que o havia atormentado desde sua infância. Mas para seu desânimo e grande tristeza, rearranjar seus órgãos sexuais e mudar sua aparência não efetuou a mudança correspondente em seu interior.Depois da cirurgia, a mente de Walt se tornou um campo de batalha de pensamentos e desejos conflitantes que ele só poderia descrever como “agravantes, desoladores, deprimentes, contraditórios, distorcidos e imprevisíveis”.
Depois da cirurgia, cada dia que passava deixava mais claro para Walt que ele havia cometido um “erro imenso”. Seu vício à cocaína e ao álcool, numa tentativa de entorpecer o sofrimento emocional, só aumentou seu tormento, depressão e solidão.Walt agora sabia que a faca do cirurgião e a amputação consequente não o haviam transformado de homem para mulher. Ele percebeu que a cirurgia era uma “fraude completa”. Ele sentia que não tinha escolha, senão viver uma vida como uma mulher cirúrgica, um “impostor”.

Tentativa de suicídio

Nesse ponto, ele chegou ao fundo do poço. A cirurgia havia destruído a identidade de Walt, sua família, seu círculo social e sua carreira. Ele estava sentindo que nada mais lhe restava, a não ser morrer. Walt, que estava se passando pelo nome de Laura Jensen, tentou atirar-se de cima de um prédio, mas foi impedido por um transeunte.Sem ter onde morar e sem um centavo no bolso, o arruinado “transexual” teria terminado vivendo na rua se um bom samaritano não tivesse lhe dado um lugar para dormir numa garagem. Esse novo amigo incentivou Walt a frequentar as reuniões dos Alcoólatras Anônimos onde ele percebeu que precisava se conectar a uma “força mais elevada” se quisesse escapar da bagunça em que havia se metido.
Walt começou a compreender mais e mais que ele era verdadeiramente um homem, mas um homem que estava encoberto num “disfarce de mulher”.“Eu estava muito consciente de que estava agora na lata de lixo da raça humana, uma vida desperdiçada e jogada fora, pervertida por minhas próprias escolhas. O álcool, as drogas e a cirurgia haviam me deixado inútil para qualquer um. Eu havia fracassado de forma desgraçada como o homem que Deus havia me criado para ser”.

Saindo do Vale da Escuridão

Com a ajuda de alguns amigos cristãos que ele havia descoberto recentemente, Walt começou uma jornada em direção à cura e à descoberta de sua verdadeira identidade como homem. Walt percebeu que a chave para ganhar a batalha que assolava dentro de si era a sobriedade. O lema e constante oração interior dele se tornaram: “Permaneça sóbrio — não importa o que aconteça — permaneça sóbrio”. Ele colocou de lado o álcool e se voltou para Jesus como uma fonte recém-encontrada de força.Certa vez, durante um tempo de oração com seu psicólogo cristão, Walt diz que sentiu espiritualmente o Senhor, todo vestido de branco, que se aproximou dele com os braços estendidos, abraçou-o completamente e disse: “Agora você está para sempre a salvo comigo”. Foi nesse momento que Walt soube que encontraria a cura e a paz que ele desejava tão intensamente em Jesus.
Walt disse para LifeSiteNews numa entrevista que aqueles que estão passando por lutas com relação à sua identidade como homem ou mulher e acham que a operação de sexo é a solução “precisam ir a um psicólogo ou psiquiatra e iniciar uma terapia e cavar profundo para descobrir o que está provocando esse desejo, pois há alguma questão psicológica ou psiquiátrica obscura que não foi resolvida e que precisa ser investigada — quer seja abuso sexual, quer seja abuso físico ou quer seja uma questão de modelos na vida.
Pode levar um ano investigar as questões profundas que estão ocorrendo e então, quando você faz essa investigação, você pode levar a pessoa a um ponto em que ela pode começar a entender seu sexo e começar a aceitar seu sexo e querer viver o sexo que Deus lhe deu”.Agora, como um homem idoso, Walt crê que se pudesse voltar no tempo e dizer algumas palavras significativas para si como um homem mais jovem, ele orientaria o homem mais jovem a evitar a cirurgia de sexo, e descobrir a causa principal por trás do desejo pela cirurgia. Walt acredita que sua vida dá testemunho do poder da esperança, que nunca devemos desistir de alguém, não importa quantas vezes ele ou ela falhe ou quantas reviravoltas haja no caminho para a recuperação. Acima de tudo o mais, diz Walt, nunca devemos “subestimar o poder curador da oração e amor nas mãos do Senhor”.

Para entrar em contato com Walt Heyer
E-mail: waltsbook@yahoo.com

Minhas razões porque retornei à única Igreja de Jesus Cristo, a Católica! Testemunha ex evangélico

ex-evangélico”, André Silva

Eu, que por muitos anos frequentei igrejas evangélicas de diversas denominações, e por muito tempo fui enganado e explorado pelos seus pastores, dedico este testemunho a todos aqueles que se declaram “ex-católicos”, sem nunca terem sido católicos de fato, mas sobem aos púlpitos protestantes-”evangélicos”, que eles, por pura ignorância, chamam de “altar”, para induzirem ao erro seus irmãos mais ingênuos (Se não há sacrifício não é e nem pode ser altar: só existe Altar na Igreja Católica).
Não creio que um dia tenham sido católicos os que depõem seus falsos testemunhos dizendo que encontraram a salvação em alguma “igreja evangélica”, porque os verdadeiros católicos já encontraram Jesus e a Salvação na Igreja que ele mesmo nos deu, e não podem abandonar a Comunhão com Deus, seu Criador e Salvador, a não ser que nunca tenham comungado, de fato, com o Senhor Jesus Cristo.
Enumero abaixo Algumas razões porque deixei o protestantismo e retornei à primeira e única Igreja de Jesus Cristo.

1) Princípio “só a Bíblia” (Sola Scriptura)


Nada mais falso do que esse princípio. Os cristãos do primeiro século não dispunham de Bíblia. E nem os cristãos dos séculos seguintes. Na verdade, os cristãos só puderam contar com a Bíblia para consulta, como hoje, muitos anos depois da invenção da imprensa, que só aconteceu no ano de 1455. Então, será que o Senhor Jesus esperaria mais de um século e meio para revlelar sua verdadeira doutrina para o mundo? Se assim fosse, Ele teria mentido, pois disse antes de partir para o martírio que estaria com a sua Igreja até o fim do mundo (conf. Mateus 28, 19-20).
Além disso, para que a Bíblia fosse a única fonte de revelação, seria no mínimo necessário que ela mesmo se proclamasse assim; e não é o caso, pelo contrário. A Bíblia diz que a Igreja é a coluna e o sustentáculo da verdade (1 Tim 3, 15), e não as Escrituras. Nela, Jesus Cristo diz ainda: “Vocês examinam as Escrituras, buscando nelas a vida eterna. Pois elas testemunham de Mim, e vocês não querem vir a Mim, para que tenham a Vida!” (João 5, 39-40).
Sim, a Bíblia diz que as Escrituras são úteis para instruir, mas nunca diz, em versículo algum, que somente as Escrituras instruem, ou que só o que as Escrituras dizem é que vale como base para a fé. Isso é uma invenção humana sem nenhum fundamento. E a Bíblia também diz que devemos guardar a Tradição (conf. 2 Tessalonicenses 2, 15 e 2 Tessalonicenses 3, 6, entre outros). Contrariando a Bíblia, os “evangélicos” rejeitam a Tradição.

2) Princípio “Só a fé salva”

A mesma Bíblia ensina que a fé sem obras é morta, na Epístola de Tiago (2, 14-26). A mesma Bíblia ensina que o cristão deve perseverar até o fim para ser salvo (Mt 24, 13). E ainda acrescenta que seremos julgados, todos, por nossas ações boas ou más. Existem várias passagens que dão conta de um julgamento futuro e, sendo assim, é falso que alguém aqui na terra já esteja salvo só porque “aceitou Jesus”. Não basta ir à frente de uma assembleia e dizer “Aceito Jesus como meu Senhor e Salvador” para ganhar o Céu. Não, não. É preciso muito mais do que isso. Conversão não é da boca para fora: é preciso que cada um tome a sua cruz e siga o Senhor, que, aliás, nunca prometeu prosperidade para quem o seguisse.

Portanto, é totalmente mentirosa a afirmação de que basta ter fé para ser salvo. Ora, os demônios também crêem (Tiago 2, 19)…

3) Lutero

Foi Martinho Lutero quem começou com as “igrejas” protestantes, que deram origem às “igrejas evangélicas” de hoje. Mas o que ele pensava é seguido apenas em parte pelos “evangélicos” de hoje. Eles seguem somente os princípios “Só a Bíblia” e “Só a Fé”. Mas Lutero é o fundador de todas as igrejas evangélicas que existem hoje, então por que não são todos luteranos? Na verdade, isso seria bem menos pior…

Por outro lado, se reconhecem que Lutero é um homem falível, como é possível a um “evangélico” ter tanta certeza de que os princípios que ele inventou sejam dignos de confiança absoluta? Mais do que o que ensina a única Igreja que tem 2.000 anos e foi instituída diretamente por Jesus Cristo? - Mais: o próprio Lutero contestou o Papa e decretou que não se deve confiar num sacerdote. Mas ele mesmo era um ex-sacerdote católico. Então, se ele mesmo se descarta como pessoa confiável, quem é tolo o suficiente para dar crédito ao que ele disse ou escreveu?

4) Subjetivismo religoso I

Uma denominação evangélica não é igual a outra em matéria de fé. Isso é fato:
Umas batizam crianças, outras não;

Umas admitem o divórcio, outras o repudiam;

Umas aceitam mulheres como “pastoras”, outras não;

Umas praticam a “santa ceia”, outras não;
Umas ensinam que devemos guardar o sábado, outras não;
Algumas ensinam a teologia da prosperidade, outras a repudiam;

Por aí vai… Tem “bispo evangélico” por aí defendendo até o aborto, só porque a Igreja Católica é (claro) contra! É comum ouvimos frases como estas: “Nesta ‘igreja’ está o verdadeiro caminho”, ou “Deus levantou este ministério” ou ainda “a tua vitória está aqui”. Mais comum ainda é os “pastores” dizerem que as igrejas deles são “ungidas”… Ora, se todas essas igrejas ditas “evangélicas” são tão diferentes entre si, e a Verdade é uma só, como é possível um “evangélico” ter certeza que está na caminho certo, ou que o seu “pastor” está pregando a “Verdade”, se existem tantos outros “pastores” (que também dizem seguir a Bíblia e afirmam que são “ungidos”) que discordam dele?

5) Subjetivismo religioso II

Cada “crente” pode interpretar a Bíblia do jeito que quiser, segundo a tese protestante de Lutero. Mas todos nós sabemos que um “crente” não concorda com outro em todas as coisas. Muitas vezes divergem entre si mais do que convergem. Se cada qual interpreta a Bíblia do seu jeito, e nem poderia ser diferente. Então, como é possível um “evangélico” ter a certeza de que está certo na sua interpretação? E por quê, meu Deus, por quê apenas a interpretação da Igreja Católica é que está totalmente errada, em tudo? Essa é a mais cruel de todas as incoerências das “igrejas” ditas “evangélicas”: praticamente todas elas se reservam a criticar umas às outras, mas todas são unânimes em criticar a Igreja Católica! O mais incrível é não perceberem que, agindo assim, estão cumprindo as profecias bíblicas do próprio Senhor Jesus Cristo: “Sereis odiados de todos por causa do meu Nome” (Lucas 21, 17); “Bem aventurados sereis quando, mentindo, disserem toda espécie de mal contra vós, por amor ao meu Nome” (Mateus 5, 11-12)…
Os pastores se ajoelham e se prostram diante de réplicas da Arca da Antiga Aliança, mas eles não chamam esses pastores de “idólatras”. Só os católicos são chamados assim. Eles idolatram até lencinhos embebidos no suor de algusn pastores mas eles não acham que isso é idolatria… Em algumas denominações, acontece a distribuição de lembrancinhas, sabonetinhos para espantar “olho gordo”, vidrinhos de óleo “ungido”, “rosas consagradas”, etc, etc… Mas nada disso, para eles, é idolatria. Somente os católicos é que são idólatras. Todos pensam assim, porque todos sofreram a mesma lavagem cerebral, que é muito difícil de reverter.


6) Subjetivismo religioso III

A interpretação pessoal da Bíblia por cada “crente” e “pastor” afronta claramente a Bíblia. De acordo com a santa Palavra de Deus, interpretação alguma é de caráter individual. Examinar a Bíblia não é o mesmo que interpretá-la. Posso examinar uma pessoa e lhe informar que encontrei uma mancha na sua pele. Mas o diagnóstico deve ser feito pelo médico, e não por mim, que sou leigo.

7) “Igreja não importa” e “igreja não salva”…

Todo “crente” diz em alto e bom som: “Igreja não salva ninguém”. Ora, se igreja não salva ninguém e cada um pode interpretar a Bíblia pessoalmente, para quê frequentar alguma denominação? Quando ocorre algum escândalo envolvendo algum “pastor”, o crente também diz: “Olha para Jesus e não para o pregador”. Mas se o pregador ensina tolices e princípios contrários ao verdadeiro cristianismo, por que eu deveria ouvir o que ele diz? Não é possível “olhar para Jesus” assim. Pelo contrário, isso só vai colocar em risco a minha alma! Se cada crente pode interpretar pessoalmente a Bíblia, se “igreja” não salva ninguém e o pastor não é confiável (ele é só um homem falível), então por que os “evangélicos” continuam dando tanto crédito aos pregadores?
8- Evangelização

E se cada um de fato pode interpretar a Bíblia a partir da sua leitura pessoal, que conta com a assistência do Espírito Santo, por que ao invés de pregar não se imprime Bíblias e se distribui à população? Ora, se basta ter fé para ser salvo e se cada um pode ser o próprio intérprete da Bíblia, para que servem as denominações, os cultos, os “pastores”, as pregações, livros, CDs e DVDs? Ao invés dos milhões em dízimos e ofertas, que sustentam toda uma estrutura que é desnecessária (afinal todos os que creram estão salvos), por que não reunir esses recursos e construir gráficas e mais gráficas para a impressão de Bíblias e distribuí-las para todos aqueles que não conhecem Jesus?

Eu digo porquê: porque os “pastores” se encarregam de passar a sua interpretação pessoal da Bíblia aos ingênuos que os seguem. E essa interpretação é deturpada e não tem nada a ver com a Mensagem original nos Evangelhos. Os “evangélicos” pensam que entendem a Bíblia, mas na verdade tudo o que eles conhecem é a interpretação pessoal deste ou daquele “pastor”.
Se nem o pregador é digno de confiança, razão pela qual o crente deve confrontar o seu entendimento pessoal da Palavra com a pregação do palestrante, por que razão alguém deveria dar crédito a um desconhecido que lhe vem falar como porta-voz de Jesus?

9) Interpretação bíblica

Agora, se cada um pode interpretar a Bíblia e se todas as interpretações estão corretas, mesmo que sejam todas diferentes entre si, por quê só a interpretação católica está errada? A Bíblia só pode ser interpretada se a pessoa está sob o rótulo de “evangélico”? Nesse caso, o que salva não é a fé, é o rótulo. E se for assim, ao contrário do que eles afirmam, a placa da igreja ou o rótulo de “evangélico” é que salva.

Pela visão protestante, milhares e milhares de denominações estão corretas nas suas interpretações bíblicas, mesmo que sejam diferentes entre si. Todas elas estão certas e apenas uma está errada, que seria a Igreja Católica. Justamente a primeira igreja que existiu é que não conta com a assistência do Espírito Santo. Nesse caso, Jesus mentiu quando disse que os portais do inferno não prevaleceriam contra a Igreja (Mat 16, 18) pois o inferno teria triunfado contra a Igreja Católica, e também quando disse que estaria com a sua Igreja até o fim do mundo: ele só se faz presente para quem carrega o rótulo de “evangélico”…

10) O Pai Nosso
A oração é bíblica. Foi ensinada pelo Senhor Jesus. O “evangélico” a repudia. Por quê? Para não parecer católico. O “crente” jura defender a Bíblia, mas é o primeiro a não obedecê-la. Ele decidiu que não irá recitar o Pai Nosso e fim de papo. E pior. Quem o faz está errado, ainda que esteja obedecendo à Bíblia. O crente se acha melhor do que Jesus. Jesus fez a oração do Pai Nosso, mas o “evangélico” não tem que fazê-la.

11) Maria
Isabel, que ficou cheia do Espírito Santo com a visita de Maria, chamou-a de “mãe do meu Senhor”. O crente a chama de “mulher como outra qualquer”. Isabel recebeu o Espírito Santo com a chegada de Maria, grávida de Jesus Cristo, Deus Todo-Poderoso. O “evangélico” fica cheio de ira quando se menciona o nome de Maria. João Batista estremece no ventre de Isabel ao ouvir a voz de Maria. O crente se enfurece quando ouve o nome Maria. A Bíblia diz que Maria será chamada de bem aventurada por toda as gerações. O crente a chama de mulher pecadora como qualquer outra.
O protestante rasga os Textos Sagrados. E jura defender a Bíblia. Seguem o que querem e desprezam o que não lhes interessa.

12) Confissão

A Bíblia é clara: aos Apóstolos foi dado o poder de reter e perdoar pecados (Lucas 20, 21-23). Como é possível reter ou perdoar se alguém não lhes confessa? Desnecessário falar mais a respeito.
13) Fundação de “igrejas”

A Bíblia não faz qualquer referência à milhares de “igrejas” diferentes e separadas, mundo afora. Mas para fundarem suas denominações, os “evangélicos” não fazem questão da tal da base bíblica de que tanto falam. A Bíblia diz que devemos ser um só corpo. Eles fazem o contrário. Dividem-se, subdividem-se, de novo e de novo. Se uma igreja não etá agradando, procuram outra mais ao seu gosto, e os mais espertos fundam as suas próprias igrejas, do jeito que acham mais certo (ou do jeito que dá mais lucro, em muitos casos), segundo sua própria interpretação da Bíblia. E todos dizem que estão sendo guiados por Deus. Existe um Deus ou muitos deuses? Se é um só Deus, como tantas igrejas podem ensinar coisas diferentes, e todas estão certas, menos a católica?
Eles fragmentam o Corpo e pulverizam a mensagem do Evangelho. Fazem o contrário do que o Senhor nos ordenou. Basta um crente discordar do outro, – e isso é a coisa mais fácil de acontecer, – que já surge uma nova denominação. Seus líderes podem ter “visões” para fundarem novas denominações. Somente as revelações católicas aprovadas pela Santa Igreja é que são refutadas.
O crente acredita no que deseja. E rejeita tudo que é católico. Sempre dois pesos e duas medidas. O pastor falou que teve uma visão e todo mundo engole. Nessa hora o “biblicamente” ou “a Palavra de Deus” não tem qualquer importância.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Ateus perdem feio nos Estados Unidos: 396 X 9!


Nesta semana o Congresso dos Estados Unidos votou favoravelmente à permanência do lema nacional “In God We Trust” [Em Deus Confiamos] frase garantida como lema desde 1956 e que já foi fixada em várias partições públicas daquele país.
Segundo o jornal The Washington Post esse lema tem resistido às constantes reclamações de grupos ateus que dizem que ele fere a laicidade do Estado e que, portanto, precisa deixar de existir. Mas a votação mostrou o contrário, foram 396 votos a favor e nove contra.
Nas palavras do republicano James Randy Forbes, “Deus continuará presente no Congresso”, ele diz também que os burocratas querem eliminar Deus do domínio público, se referindo a inúmeros recursos que foram abertos por indivíduos e agência governamentais para tirar a menção de Deus do governo.
A frase em questão aparece também nas moedas e notas de dólar desde a Guerra Civil.
Ela também aparece nos edifícios federais da justiça. “A medida que nossa nação enfrenta tempos difíceis, é apropriado que os membros do Congresso e nosso país declarem com decisão nossa confiança em Deus, crendo que será mantida nas gerações vindouras”, disse Forbes.

Oriente Médio: cristãos caminham para a extinção, infelizmente!


Rádio vaticano

Se a situação se mantiver como está não há futuro para os cristãos no Oriente Médio, afirma o Arcebispo de Kirkuk, Dom Louis Sako, apontando os exemplos dos países da Primavera Árabe, que estão caindo nas mãos dos islâmicos. “Se a situação continuar assim no Oriente Médio, acho que os cristãos vão partir. Estamos vendo na Tunísia, no Egito, na Líbia que os islâmicos estão tomando o poder”, afirma.

Mas o pessimismo não é somente pelo futuro dos cristãos. Também os muçulmanos correm riscos se não lutarem contra estas tendências. “Estão destruindo o Islã com esse fundamentalismo. O Islã devia integrar-se na sociedade moderna, devia ser uma religião aberta. Não há futuro para o Islã se eles mantiverem esse integralismo no estilo do século VII”, considera o arcebispo.

O prelado iraquiano encontra-se em Portugal a convite da Organização Ajuda à Igreja que Sofre para uma série de conferências sobre a situação dos cristãos no seu país, que têm sofrido diversos ataques desde a queda do regime de Saddam Hussein há quase oito anos. O ataque mais grave foi o atentado contra a catedral de Bagdá, que causou a morte de mais de 40 fiéis que se encontravam participando da Santa Missa. Dom Sako recorda esse dia com pesar: “Estávamos vendo tudo pela televisão e ficamos chocados”, recorda.
A situação em Bagdá melhorou um pouco desde o ataque à catedral de Bagdá, mas, na sua diocese de Kirkuk, que abrange a cidade de Mosul, os sequestros e assassinatos continuam a ser habituais. “Em setembro, duas igrejas foram atacadas. Temos muitos casos de sequestros, pessoas que são libertadas mediante o pagamento de um resgate altíssimo. Tivemos um caso de um médico que foi sequestrado e torturado durante dois meses, mas nunca abandonou a fé. Deixaram-no na rua, meio morto, mas sobreviveu”, conta Dom Louis Sako.
No meio da diversidade étnica e religiosa do Iraque, o arcebispo não tem dúvidas sobre quem está por detrás dos ataques aos cristãos: “Há três grupos: há os fundamentalistas, que não aceitam ninguém que não seja muçulmano; há os criminosos, que querem pedir resgates e ganhar dinheiro; e há os políticos que querem o apoio dos cristãos e provocam estes ataques para lhes dar a entender que, sem a sua proteção, estão perdidos”, afirma.
A verdade é que os cristãos continuam sendo um alvo fácil. Com uma grande diáspora no ocidente, são vistos como fonte de dinheiro para resgates e, ainda por cima, são das poucas comunidades que não possuem milícias, nem outras formas de defesa. Esta hipótese, aliás, é liminarmente rejeitada pela hierarquia cristã: “Não é normal para um cristão recorrer à violência. Mesmo os muçulmanos estão sempre afirmando que os cristãos são pacíficos e perdoam. Este testemunho é muito valorizado”, defende o arcebispo, que rejeita também a ideia da criação de uma região autônoma para os cristãos, classificando-a como uma “armadilha”.

Se vão retirar os crucifixos, deixem pelo menos os pregos.




Percival Puggina

Reafirmo meu pessimismo: mais cedo ou mais tarde, como vem ocorrendo com todas as teses provenientes desses segmentos ideológicos e políticos, os crucifixos serão arrancados das paredes. E o resíduo cultural cristão ainda persistente continuará cedendo lugar a um humanismo desumano, destituído de alma e avesso a Deus. Avesso ao Deus cuja proteção é invocada na Constituição. Não guardo ilusões. Quando se encontra com a omissão de muitos e a ingênua tolice de outros tantos, a malícia passa por cima e impõe o que pretende com quase nenhuma resistência.

Aparentemente é uma questão simples. Afinal, se o Estado é laico, os espaços públicos ou sob responsabilidade do Estado não deveriam ser isentos de qualquer religiosidade, como banheiros de estação? O crucifixo, na parede de uma repartição, seria, nessa perspectiva, um atropelo à equidade, um agravo à Constituição e à Justiça. Remova-se, então. Mas tenha-se a coragem de assumir perante a história o registro do que foi feito: preserve-se o prego! Preserve-se o prego para que todos reconheçam o extraordinário serviço prestado. Para que todos saibam que ali havia um crucifixo, e que ele foi removido por abusivo, ofensivo, intolerável às almas sensíveis que, em nome da Justiça, se mobilizaram contra ele.

Observe de onde procedem os ataques aos crucifixos. Nem todos os que tocam nessas bandas são contra os crucifixos e nem todos o são por malícia. Mas todos os que se opõem aos crucifixos tocam nessas bandas. Tocam numa certa esquerda e numa certa direita. Ajudam-se mutuamente no processo de destruição dos valores. A cara da utopia da igualdade é o focinho da utopia da liberdade sem limites. Quando discorrem sobre seus motivos em relação aos crucifixos, transmitem a ideia de estarem jungidas a um imperativo constitucional – o Estado, mesmo não sendo ateu, é laico. Não tem religião própria. E os ingênuos abanam a cabeça em concordância: afinal, se há lugar para um crucifixo, por que não revestir as paredes com os símbolos de todas as outras religiões e crenças existentes? Ou tem para todos, ou não tem para ninguém. Com tanta coisa contra que lutar, escalam como adversário Jesus de Nazaré…

O crucifixo na parede da repartição não é peça publicitária. Não é elemento de proselitismo religioso. Não transforma o espaço em local de culto. É referência a um patrimônio de valores universais sem similar na iconografia humana: amor a Deus e ao próximo mesmo se inimigo, solidariedade, justiça, misericórdia, paz. Se tirar o crucifixo, fica o prego.

Por outro lado, percebam todos ou não, a mobilização pela remoção é apenas mais um ato da longa empreitada do relativismo, do hedonismo e do materialismo visando à deliberada destruição das bases da civilização ocidental. Apenas mais um gesto. Querem a prova?
O mesmo argumento que pretende a remoção do crucifixo (o mesmíssimo argumento!) quer silenciar os cristãos sempre que se debatem aspectos morais de propostas legislativas ou decisões judiciais. “O estado é laico e os argumentos baseados numa moral de origem religiosa não podem ser admitidos!”, proclamam com enfatuada sabedoria. Ou seja, admitem-se nos debates as opiniões de ateus, de movimentos sociais, de sindicatos, de homossexuais, de partidos políticos, de endinheiradas ONGs, do que for. Admite-se opiniões do Além, psicografadas. Vale, até, opinião de quem não tem moral alguma. Mas não se toleram opiniões coincidentes ou fundadas na moral cristã. Pasmem os leitores: com esses argumentos de almanaque, com essa lógica de gibi, se consideram gênios da retórica, porta-estandartes da equidade. E não faltam ingênuos para aderir a essa conversa mole!

No entanto, saibam quantos lerem este artigo: o comunismo, ao refletir sobre suas dificuldades para expandir-se na Europa Ocidental, concluiu que seus maiores obstáculos estavam propostos pelas bases cristãs da cultura vigente. Desde então tem sido o que se viu. E só não percebe quem não se importa em servir de pomba para a refeição dos gaviões

Igreja no Facebook Reúne 40 Mil Pessoas em “Culto Virtual”.


Roberto Falbo
A Liberty University realizou o primeiro culto do que está sendo chamado de “Igreja no Facebook”. Um número estimado de 40.000 pessoas participou do culto virtual, incluindo um soldado americano que está no Afeganistão e missionários em Uganda.
O culto, que foi criado para os estudantes da universidade cristã Liberty University, permitiu que todos os participantes que acompanhavam on-line pudessem comentar o que estava acontecendo e interagir através da página da universidade no Facebook.
A Igreja no Facebook aconteceu numa quarta-feira, em um período normalmente reservado para o culto que muitos alunos participam na Igreja Batista Thomas Road, próxima ao campus. A partir de um conflito de agenda e a impossibilidade de ir à igreja (que teria um evento especial naquela data), os alunos decidiram usar a oportunidade para levar a igreja até a comunidade através das redes sociais.
O vice-presidente de projetos executivos da Liberty, pastor Johnnie Moore, disse que essa primeira experiência serviu como teste para outros cultos regulares que serão realizados on-line durante a primavera. O primeiro culto foi transmitido do Estádio Williams, com um público de 200 estudantes selecionados aleatoriamente. O grupo de louvor Campus ministrou a adoração e o pastor Clayton King entregou a mensagem.
“O que tornou essa iniciativa única é que pudemos alcançar os alunos do curso a distancia e também os que moram aqui. Eles puderam interagir, já que a grande maioria não se conhece e participa apenas de pequenos grupos”, disse Moore. Entre os participantes do culto incluem-se alunos e ex-alunos que estavam em lugares como Afeganistão e Uganda.
“A Igreja no Facebook” é uma das muitas maneiras que a Universidade está tentando usar como recurso para servir aos que fazem seus cursos online. No ano passado o total passava de 61 mil.
“O que é o Facebook, afinal? É uma comunidade. O que é a igreja, afinal? É uma comunidade. Para nós, pensar numa igreja pelo Facebook não é algo inovador. É intuitivo”, escreveu Moore em seu blog.
O pastor comemora o sucesso da primeira experiência e explicou a iniciativa assim “Decidimos fazer um santuário dentro da rede social que já faz parte de nossa vida diária. Vamos convidar os nossos colegas para ficarem em seus dormitórios e apartamentos, reunirem-se com seus amigos na frente de um computador, e cultuar conosco.
É como uma congregação que está em centenas de lugares diferentes ao mesmo tempo. Afinal de contas, o apóstolo Paulo e os primeiros cristãos fizeram de sua meta ir onde as pessoas estão.
No século 21 elas estão no Facebook. São mais de 800 milhões de usuários… Afinal, somos a primeira geração digital nativa. Muitos de nós crescemos com a mamadeira na boca e o teclado no colo. Aprendemos o alfabeto através de programas de computador e pensando que o Google é a nossa biblioteca pessoal.
Todos nós já fizemos amizades através do clique de um mouse… Igreja e Facebook são lugares onde compartilhamos sobre a vida juntos, aprendemos mais uns sobre os outros, encorajamos uns aos outros, rimos juntos e vivemos nossas vidas em um tipo de harmonia. O Facebook pode ser um lugar de encontro com Deus e com os outros.
Pode ser um lugar onde ensinamos e aconselhamos, partilhamos experiências, e prestamos culto. Como Paulo disse aos coríntios, devemos fazer tudo para a glória de Deus”.

Agora veja essa:

A maior rede social do Mundo Facebok, já causou cerca de 28 milhões de divórcios, segundo um estudo realizado por advogados britânicos.
O Facebook está a ser responsabilizado pelo aumento do número de divórcios na Grã-Bretanha devido a conversas ‘paralelas’ que os utilizadores têm com os seus contactos.
O fenómeno já está, inclusive, a ser estudado por especialista que pretendem investigar o efeito das redes sociais na vida das pessoas, nomeadamente o Facebook.
Segundo um estudo realizado por um grupo de advogados britânicos, «mais de 20 por cento dos pedidos de divórcio fazem referência à rede social».
“A razão mais apontada é a proliferação de conversas inadequados, de teor sexual, com pessoas com quem os utilizadores não as deveriam ter”, disse Mark Keenan, director-geral do Divórcio-Online.

Sua relação com a tecnologia e a internet é “saudável”? Tem certeza?


UOL
O psiquiatra Richard Graham, 48, lidera desde março de 2010 um serviço de atendimento no hospital Capio Nightingale, em Londres, voltado a jovens viciados em tecnologia. A instituição particular tem diferentes tipos de tratamentos para aqueles que não conseguem se desconectar – entre eles, uma internação em que o paciente passa cerca de um mês vivendo no local, sem acesso a computadores.
Graham recebeu o UOL Tecnologia no consultório de um hospital psiquiátrico público, onde também trabalha em Londres, e falou sobre esse tipo de vício que, segundo ele, pode levar até à morte (o médico cita o caso de um britânico que morreu vítima de um coágulo em sua perna depois de tanto jogar no computador). A dependência, de acordo com o psiquiatra, é agravada pelas redes sociais, onde há uma pressão do grupo para que o usuário esteja sempre online.
“O excesso de tecnologia esgota o cérebro da mesma forma como acontece com a depressão e como acontece com o uso de anfetaminas, por exemplo, que dão muita empolgação para depois deprimir”, explicou.
O preço cobrado pelo hospital de Londres varia de acordo com o tipo de tratamento. Graham não divulga valores, mas compara: pode chegar a muitos milhares de libras esterlinas por semana, um montante parecido àquele gasto na internação de dependentes químicos.
Em São Paulo, o Hospital das Clínicas tem um programa gratuito para tratamento de viciados em internet baseado em acompanhamento psicológico e psiquiátrico do paciente. A alternativa, no entanto, não conta com internações.
Confira a seguir os principais trechos da entrevista com o psiquiatra britânico.
Como o senhor entrou em contato com o universo de pessoas viciadas em internet?
Graham – Há cerca de oito anos, no hospital [psiquiátrico Tavistock and Portman], comecei a perceber muita incidência de pacientes relatando casos de depressão, ansiedade, distúrbios alimentares, autoflagelo, suicídio, etc. Fiquei interessado principalmente nos casos de jovens com problemas que pareciam estar relacionados ao fato de eles jogarem videogame. Também havia garotas enfrentando dificuldades específicas causadas por comunicadores instantâneos e as primeiras redes sociais, como Meebo e MySpace.
Mas os gamers [jogadores] pareciam ter problemas maiores. Há cerca de sete anos, atendi um garoto que jogava Xbox com pessoas de todo o mundo e isso estava afetando seu comportamento, seu sono. Ele passou a enfrentar problemas ainda maiores quando começou a jogar “World of Warcraft”. O jogo tinha um efeito tão poderoso sobre ele que me fez pensar que o mundo estava mudando, havia algo novo acontecendo.
Essa história chegou a seu extremo quando, no dia das mães, a família pediu que o jovem parasse de jogar para participar do almoço. Quando ele se recusou, os pais desligaram o modem, que dava acesso à internet, e ele ficou muito agressivo. Quebrou objetos e deixou seus pais muito assustados, porque perdeu o controle. Foi preciso chamar a polícia para contê-lo. Foi quando percebi que a vontade de ficar no computador poderia ser parecida com um vício: quando a pessoa para, fica muito ansiosa, nervosa, desesperada para continuar.
Foi então que surgiu o serviço para cuidar de dependentes de tecnologia?
Graham – A partir daí, comecei a ouvir muitos casos parecidos. Dois anos atrás começamos a desenvolver o serviço no hospital Capio Nightingale, onde esse jovem, por exemplo, poderia ter sido levado para ficar seguro nos primeiros dias sem computador. Seria uma melhor oportunidade de ajudar a ele, a seus pais, e a gerenciar a situação de uma forma melhor.
Quantas pessoas já foram tratadas até agora no hospital?
Graham – Não muitas, possivelmente de 30 a 40. Poucas ficaram internadas.
E como é esse tratamento para viciados em internet?
Graham – Ainda não tivemos muitas pessoas internadas [na maioria dos casos, os pacientes fazem sessões de terapia específicas para o problema]. Basicamente, o tratamento tem o que chamamos de higiene da tecnologia, para saber qual a jornada do paciente pela tecnologia, quando e como ele começou a usar. Descobrimos muitas vezes, por exemplo, que eles começaram a jogar muito mais quando seus pais se divorciaram, quando tiveram de se mudar ou quando sofreram bullying.
Também fazemos pensá-los sobre o que perdem por causa da tecnologia. Se seu amigo sempre bate em sua porta lhe convidando para algo e você diz não, porque está no computador, um dia ele vai parar de chamar. Você pode perder provas na escola. Fazemos o paciente ver que perde muito. Teve um paciente internado que, só ao voltar para a casa do avô, durante o tratamento, entendeu que sua avó havia morrido seis meses antes. Ele já sabia disso, mas estava tão absorvido em seu mundo que não percebeu. Outras pessoas não percebem, por exemplo, a decoração de um ambiente porque perdem a visão daquilo que acontece a sua volta.
Para entenderem o quanto perdem, muitas vezes somamos as horas passadas no computador. Com os jogadores de “World of Warcraft” é fácil fazer isso. Se ele jogou muito por três anos, pode descobrir que passou 300 dias como um personagem e outros 150 dias com outros. Ou seja: metade de sua vida recente foi passada no game. Já os usuários que passam seis, oito ou dez horas por dia no computador podem descobrir que passaram muitos dias online durante o ano.
E qual seria o uso adequado da tecnologia?
Graham – Hoje, por causa dos smartphones, é difícil conseguir gerenciar o uso saudável da tecnologia. Acho que nenhum de nós sabe quais as diretrizes ideais para isso, mas pensamos que mais de três horas de tela por dia pode fazer com que você queira mais e mais disso.
Esse limite de até três horas seria aconselhável para todos os usuários ou para quem já tem problemas com a tecnologia?
Graham – Para quem já tem problemas, mas essa é uma boa questão. Grande parte do que chamamos de vício está ligada à parte social. As pessoas não se viciam em Microsoft Office, por exemplo. E aqueles que jogavam em consoles, no passado, não ficavam conectados por 14 horas, como acontece hoje com os jogadores de “World of Warcraft”.
Nesses ambientes sociais você está envolvido com outras pessoas. A pressão para ficar naquele universo não é só sua, mas também do grupo. Alguns gamers conseguem parar de jogar por algum tempo, mas então seus amigos pedem que eles voltem. Ou o mestre do jogo dirá que espera ele lá, jogando todos os dias.
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    Hospital Capio Nightingale cuida de viciados em internet; preço varia de acordo com tratamento
Cada vez mais os diferentes aspectos da tecnologia estão se aproximando. O que parece um jogo é também uma rede social, pois permite conversar com pessoas de todo o mundo. Seus amigos estão nesse jogo, aqueles que o apoiam estão nesse jogo, suas vitórias estão nesse jogo. Da mesma forma, há games disponíveis no Facebook. Por isso o serviço do Capio Nightingale se chama centro de recuperação de pessoas viciadas em tecnologia, e não só de viciados em games.
Para quem fica internado no hospital, como é o tratamento?
Graham – Eles ficam em um quarto com banheiro, sem acesso ao computador, com muito conteúdo para ler e participam de diferentes atividades durante o dia. Conversamos com eles sobre tecnologia, sobre suas relações com as pessoas e eles são encorajados a fazer ginástica, a sair para passear na companhia de enfermeiros.
Eles são muito ansiosos. No começo, têm medo de sair até para ir a um mercado em frente ao hospital, para comprar um chocolate ou um jornal. Mas depois de três ou quatro dias já é possível ver mudanças no humor deles, que ficam mais sociais, mais ativos, comem melhor, falam melhor e ficam mais confiantes. O tratamento leva em média 28 dias.
O serviço é voltado para jovens. Por quê?
Graham – Cerca de 75% dos problemas psicológicos têm início antes de a pessoa se tornar adulta. É mais fácil ajudar uma pessoa nesse estágio inicial a não desenvolver um grande problema do que ajudá-la quando o problema já está grande. A ideia de realizar uma intervenção cedo é prevenir que o problema cresça, ajudando o paciente a voltar para um caminho saudável.
Além disso, não havia nenhum tratamento específico para jovens viciados em tecnologia em nenhum outro lugar [na Inglaterra]. Então, com 17 ou 18 anos, eles poderiam conseguir ajuda, mas aí estariam junto a adultos, que enfrentam problemas muitas vezes misturados ao uso de substâncias químicas. Esse não é o ambiente mais esperançoso para um jovem buscar ajuda.
O site do hospital diz que o preço do tratamento depende do programa que é recomendado ao paciente. Pode dizer quanto custa?
Graham – Não, mas é caro. Muitos milhares de libras por semana.
Seria um valor equivalente a uma internação para dependentes químicos.
Graham – É um valor similar, acredito.
Quando alguém tem alta do tratamento, o que não pode voltar a fazer?
Graham – Não pode gastar tanto tempo no computador quanto fazia antes, tem de controlar o acesso. Não podem voltar a usar a internet ou a jogar como faziam, porque senão voltam rápido para a mesma situação.
Uma das dificuldades relacionadas à recuperação em muitos tipos de vícios é a reconstrução da vida, porque o paciente pode não ter mais amigos fora do computador, por exemplo. Ele pode não ter mais nada para fazer durante o dia, então terá de fazer um curso, procurar emprego, sair de casa.
Quando o tratamento funciona bem, os pacientes se entediam com aquilo que faziam antes. Há menos pressão para voltar aos velhos hábitos porque eles podem não achá-los tão interessantes.
Quais os casos mais extremos de pessoas viciadas em tecnologia?
Graham – Teve um jovem que, quando foi proibido de usar o computador, ameaçou bater em sua mãe com um taco de baseball. Ele não bateu na mãe, mas atingiu objetos. Alguns ameaçam suicídio, fogem da casa e vão para o meio dos carros, na rua. Isso é assustador, estamos falando de comportamentos extremos.
A pior consequência do vício em drogas é a overdose. Pessoas viciadas em jogo podem perder muito dinheiro. E quais podem ser as piores consequências do vício em tecnologia?
Graham – A morte.
Alguém pode morrer de tanto usar internet?
Graham – Sim. Tem o caso de um jovem de 20 anos na Inglaterra, no ultimo verão [entre junho e agosto], que morreu vítima de um coágulo que apareceu em sua perna. Isso depois de ele jogar no computador por muito tempo. Já tinha casos parecidos na Coreia do Sul, mas esse foi o primeiro que tive conhecimento na Inglaterra. Os riscos são muito claros.
Se a pessoa joga muito ela provavelmente não se exercita, come mal, fica mais fraca, menos saudável, tem depressão ou fica ansiosa. Também há casos de pacientes que entram em um estado paranoico.
Existe um pensamento de que alguém pode jogar muito por estar deprimido. Nesse caso, tratando a depressão, a pessoa poderia se sentir melhor e parar de jogar. Isso pode funcionar, mas não é tão poderoso quanto parar de usar o computador. O excesso de tecnologia esgota o cérebro da mesma forma como acontece com a depressão e como acontece com o uso de anfetaminas, por exemplo, que dão muita empolgação para depois deprimir.
Quando pensamos em viciados em internet, a imagem é de uma pessoa usando um desktop. Mas temos cada vez mais smartphones e outros portáteis com acesso à web. Como eles mudam esse vício?
Graham – Nesses casos, é preciso pensar o que você faria se não tivesse seu telefone celular por perto. Quão mal você se sentiria sem ele? Você o coloca como uma prioridade? A máquina sempre vem antes?
Às vezes a tecnologia funciona como um ursinho de pelúcia: você se sente confortado de tê-la por perto. Ela é amigável, você gosta dela e a leva para todos os lugares com você. Se você tirar o ursinho de pelúcia de uma criança, ela vai chorar.
Tem também as situações quando isso tudo fica mais compulsivo, quando você checa o tempo todo as mensagens e quer ficar online mais e mais e mais. Há pessoas que não conseguem desligar seus smartphones, não conseguem viver sem eles, não iriam para qualquer parte do mundo sem sinal de internet. Há diferentes tipos de dependência no uso.
VOCÊ É VICIADO EM INTERNET?
O teste com as perguntas abaixo foi desenvolvido pelo psiquiatra Richard Graham, do hospital Capio Nightingale. Ele afirma que, se responder ’sim’ a mais de cinco alternativas, é possível que você tenha problemas com a tecnologia
1 – Você fica online mais tempo do que gostaria, com cada vez mais frequência?
2 – Você ignora e evita seu trabalho e outras atividades para passar mais tempo conectado?
3 – Você checa com frequência mensagens e e-mails antes de algo que precisa fazer, às vezes até se atrasando para refeições?
4 – Você se irrita quando alguém o interrompe quando está tentando fazer algo online ou no seu telefone?
5 – Você prefere passar tempo com pessoas na internet a encontrá-las pessoalmente?
6 – Quando está offline, você pensa muito sobre quando conseguirá se conectar novamente?
7 – Você discute ou se sente criticado por amigos, parceiros e parentes sobre a quantidade de tempo que passa online?
8 – Você se empolga com a expectativa de ficar online e também pensa antecipadamente sobre o que fará quando estiver conectado?
9 – Você prefere atividades na tela a sair e fazer algo diferente disso?
10 – Você esconde ou fica na defensiva sobre suas atividades online?

Inglaterra: Governo libera “funções religiosas e o registro da união em um lugar de culto” para os “casamentos” gays.



O anúncio foi feito pelo subsecretário para a Igualdade, Lynne Featherstone, depois que o primeiro-ministro, David Cameron, no recente congresso do Tory [antigo partido de tendência conservadora do Reino Unido], em Manchester, havia declarado que acreditava nos casamentos gays”, visto que o matrimônio “é um valor dos conservadores”.
Aprovado em 2004 e em vigor desde o dia 21 de dezembro de 2005, o Civil Partnership Act permite as uniões civis também aos gays e às lésbicas, reconhecendo aos parceiros uma vasta gama de direitos e deveres (direitos econômicos em caso de separação, direitos à pensão do parceiro e herdeiros, sucessão nas relações de locação, direitos em matéria de imigração e cidadania), mas até agora proibia as funções religiosas e o registro da união em um lugar de culto.
“40 mil” casais
Seis anos depois, com mais de 40 mil casais que se valeram da lei, chega a decisão do governo que retira uma proibição, mas não impõe obrigações às confissões: “O governo está avançando para a igualdade para as pessoas LGBT. Nenhum grupo religioso será forçado a hospedar um registro civil, mas aqueles que desejarem poderão fazê-lo. Esse é um marco importante”, declarou Lynne Featherstone.
Os quakers estão prontos, assim como os seguidores da Igreja Unitária e os judeus progressistas.
Contrárias são a Igreja Católica e parte da Igreja da Inglaterra, que, em seu interior, hospeda diversas posições. No ano passado, cinco bispos haviam escrito uma carta ao jornal The Times, destacando a injustiça reservada aos casais homossexuais que não poderiam escolher entre união civil e matrimônio religioso. De acordo com os prelados, o Civil Partnership seria claramente discriminatório, porque nega aos gays as oportunidades dos heterossexuais.
Em Canterbury
Desde 2003, ano da nomeação de Gene Robinson como bispo, mesmo sendo abertamente gay, a Igreja Anglicana vê crescer a questão da homossexualidade. Há um ano, foi dado o “sim” aos bispos gays por parte do arcebispo de Canterbury,Rowan Williams, e é de julho passado a marcha à ré de um documento que, em 2013, irá estabelecer definitivamente as medidas relacionadas.
Mas o que moveu Cameron a escolher uma política tão igualitária? Além das suas convicções em matéria de matrimônio, assim como uma perda incrível de popularidade entre os gays, que ele tinha conseguido conquistar declarando que a paridades dos homossexuais devia ser considerada como um direito humano fundamental.
Em junho de 2009, os Tories podiam contar com 39% dos votos da comunidade homossexual; em abril de 2010, só com 9%. O que derrubou a popularidade foram as infelizes frases de Cameron sobre uma moção contra uma lei homofóbica na Lituânia, que não foi apoiada pelos conservadores no Parlamento Europeu.
Liberdade de voto?
Durante uma entrevista, Cameron havia declarado que, sobre esses temas, os deputados conservadores têm liberdade de voto, mas foi obrigado a dizer que estava errado quando o entrevistador lhe perguntou como era possível conceder a liberdade de voto sobre os direitos fundamentais. Daí a necessidade de dar um sinal claro.
Ainda em fevereiro deste ano, o Ministério do Interior havia vazado as novidades sobre as uniões civis. Agora, a decisão. Com a reforma que entra em vigor no dia 5 de dezembro, as uniões registradas na Igreja podem ser presididas por padres, pastores, rabinos e outros ministros religiosos e preveem hinos e leitura dos livros sagrados.